banner

9 de set. de 2011

HISTÓRIA-CORITIBA 4 X 2 AVAÍ 1942



Essa taça foi conquistada pelo COXA em 21 de abril de 1942, numa partida amistosa entre CORITIBA e Avaí, que terminou com a vitória do VERDÃO por 4 a 2.

Na ocasião, diante de um público magistral para a época – 12 mil pessoas – o Avaí foi o convidado de honra para inaugurar numa noite fria e chuvosa o sistema de iluminação do Estádio Belford Duarte, atual Couto Pereira.


Com a vitória o Coritiba recebeu a Taça Dr. Aderbal Ramos da Silva, exposta no Espaço Belfort Duarte.

O time coxa-branca era formado por: (Em pé) Humel Guimarães (técnico), Bino, Tonico, Bananeiro, Breyer, Augusto e Janguinho. Agachados: Carneirinho, Carnieri, Neno, Cecílio e Saul.  
O time avaiano era composto por : Adolfinho, Pinheiro, Diamantino, Loló, Procópio, Beck, Amorim, Nizeta (Zabotti), Bráulio, Filézinho e Mandico (Zacki). O técnico era Félix Magno.

8 de set. de 2011

HISTÓRIA - CORITIBA E O TRI QUE NÃO VALEU

Ao centro com o gorro,  Miguel Checchia o estrategista, político habil e astucioso abraçado por Bequinha do lado direito e Julinho lado esquerdo com as faixas do Tri-Campeonato que acabou não valendo.
De chapéu ao lado de Bequinha o mestre Cecílio conforme retrata a revista.

O CAMPEONATO PARANAENSE DE 1961

Era a 47ª edição do torneio que começou no mês de Abril de 61 e teve a participação de 37 agremiações superando até então o número de inscritos de edições anteriores e foi dividido em três grupos ou zonas como era conhecido na época.

OS GRUPOS
No grupo "ZONA SUL" havia 15 times enquanto no grupo "ZONA NORTE NOVO" havia 12 agremiações e o grupo "ZONA NORTE VELHO"  (ou Setentrião) foi disputado por 10 equipes. Em cada grupo houve uma disputa interna para definir um campeão.

A competição que começou no mês de Abril de 61 só terminou no segundo semestre de 1962 com uma curiosidade interessante - o campeonato de 1962 já havia começado no entanto o campeão de 1961 ainda era uma incógnita.

Tal mistério se deu, devido a disputa que ocorreu nos tribunais para definir o campeão da Zona Sul entre CORITIBA e Operário Ferroviário de Ponta Grossa.

Resultado Final Zona Sul

CORITIBA(campeão do turno) e o Operário F. E. C. (campeão do returno) disputaram as finais do grupo entre novembro e dezembro de 1961, sendo que o CORITIBA, em campo, FOI O CAMPEÃO por saldo de gols, porém, a disputa foi para o STJD porque o COXA utilizou um jogador de forma irregular e no “tapetão” o Operário sagrou-se campeão.

As partidas entre CORITIBA e Operário


1ª partida - Estádio Belfort Duarte ocorreu em 26/11/61
CORITIBA 0 X 2 Operário 

2ª partida - Ponta Grossa
Operário  1 X 1 CORITIBA

3ª Partida - Durival de Brito
CORITIBA 3 X 0 Operário
Gols: Oda(2) e Gauchinho

4ª partida - Durival de Brito ocorreu no dia 17/12/61
CORITIBA 1 x 1 Operário 
Gol Coritiba Miltinho


A partida foi para a prorrogação e terminou empatada sem gols e o CORITIBA foi declarado campeão pelo saldo de gols.
Apos a decisão o Operário entrou com uma ação no STJD contra o CORITIBA por ter usado o jogador AGAPITO de forma irregular ganhando a disputa nos Tribunais.

Resultado Final Zona Norte Novo
Neste grupo os times do E.C. Comercial e o Mandaguari E.C. fizeram os jogos decisivos entre dezembro de 1961 e janeiro de 1962, sagrando-se campeão o Esporte Clube Comercial.

 

Resultado Final Zona Norte Velho

Neste grupo os representantes das cidades de Jacarezinho e Santa Mariana fizeram as finais, sendo campeão a A.E. Jacarezinho.

FINAIS

O CAMPEÃO - Esporte Clube Comercial
As três equipes vencedoras de cada grupo disputaram, como segunda fase, as finais do campeonato de 1961.
 
Operário Ferroviário Esporte Clube foi o campeão pela Zona Sul; enquanto, Esporte Clube Comercial foi o  campeão pela Zona Norte Novo e Associação Esportiva Jacarezinho foi campeão pela Zona Norte Velho.
As equipes disputaram as finais do campeonato paranaense de 1961 entre agosto e setembro de 1962. Sagrou-se campeão daquele ano o Esporte Clube Comercial de Cornélio Procópio ficando com o vice o Operário. 

O artilheiro do campeonato foi o atleta Marinho do Guarani, com 22 gols anotados. 

Foto: Revista CORI GIGANTE Nº5 de 1970

7 de set. de 2011

CORITIBA 1 X 0 Seleção Paulista - 1921

15 de Agosto de 1921 - 
CORITIBA 1 X 0 SELEÇÃO PAULISTA

A esquadra coritibana que derrotou a seleção paulista
Em pé: Meister, Luis Abraam, Arthurzinho, Pena, Maxambomba, Ninho, Fruet, e Brandalise(fundador do Ferroviário).
Agachados: Gibbein, Galo, e Bahu. Na foto também o árbitro da partida, de camisas com listras, o juiz Roger Maravalhas.


Dezenas de telegramas chegavam a Curitiba saudando o feito do CORITIBA. A colônia araucariana de São Paulo então não se continha em alegria. Aqui na capital o entusiasmo era de tal ordem que até no dia seguinte, na estréia da famosa atriz Lea Candini, da companhia italiana  de operetas, no Guaira, o público ainda comentava a vitória do CORITIBA.

A conquista do campeonato sulamericano pela seleção brasileira em 1919, o seu primeiro título internacional, provocou um empuxe extraordinário para promover ainda mais o esporte. Desde 1918 era para nosso país sediar o torneio continental, porém a gripe espanhola, que matou tanta gente, o impediu. 
Com esse torneio nascia o primeiro grande estádio brasileiro, o do Fluminense, construído especialmente para a ocasião. Em 1922, nosso país obtém o mesmo título. Nos escretes campeões jogavam entre outros Neco, Fried, e Bartô e que eram integrantes da seleção paulista, seleção essa que o CORITIBA abateu em nossa capital no dia 15 de agosto de 1921, reabilitando o insucesso do dia anterior da seleção paranaense que foi derrotada pela seleção paulista pelo marcador de 2 a 1. 
Para que se tenha uma vaga idéia, do que foi esse acontecimento lembre-se aqui, que cerca de 8 mil pessoas lotaram o estádio nos dois jogos.
Os jornais da época faziam descrições emocionadas dos jogos e a conquista do CORITIBA ocupou durante uma semana inteira o destaque das secções esportivas. O CORITIBA ganhou o jogo com Galo, Baú, e Gibbein; Luis Abram, Pena e Ninho; Arnoldo, Arthursinho, Maxambomba, Abílio e Brandalise. 
A seleção paulista jogou com Max, Bartô e Alexi; Nardini, Faragassi e Bertolini; Laerte, Neco, Fried, Viola e Tepet. 
O gol coxa-branca foi marcado por Abílio.

Matéria retirada da REVISTA "CORI 70" - Nº2

6 de set. de 2011

CORITIBA MAIOR TORCIDA DO PARANÁ

Pesquisas que mostram Coritiba maior torcida do que o rival

2010 – Datafolha: CORITIBA: 0,38 - CAP 0,37
2009 – Timemania total acumlado: 

CORITIBA:1,40 - CAP 1,39
2009 – Média mensal de venda de camisas:
 
CORITIBA:21547 - CAP: 20874
2008 – Ibope/PPV:
CORITIBA:1,65 - CAP 1,24
2008 – Datafolha crianças:
 
CORITIBA:1% - CAP 0%
2004 – Ibope/Globo
CORITIBA:1% - CAP 0,2% 
2001 – Placar
CORITIBA:1,3% - CAP 1,2%
2001 – USP
CORITIBA:07% - CAP 0,2%
2001 – Lance/Ibope
CORITIBA:0,4% - CAP 0,2%
2000 – Lancenet
CORITIBA:1,5% - CAP 1,1%
2000 – Lancenet (PR)
CORITIBA:18,6% - CAP 13,2%
1993 – Placar
CORITIBA:27% - CAP 23%

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Coritiba_Foot_Ball_Club

TORCIDA DO CORITIBA - PEQUENO HISTÓRICO

Além de ser um dos clubes mais tradicionais do Estado, a torcida Coxa Branca é também uma das mais tradicionais do Paraná. Já em 1939 Pinha (Luis Vila), ex-goleiro do Coxa, criou a primeira torcida organizada do Estado do Paraná, que contava com batucadas e cantos de incentivo, se diferenciando das rivais.

Antes de falar sobre as torcidas convém mencionar uma figura que merece destaque pois fez parte dessa tradição coxa sobre as torcidas, era a mascote do CORITIBA, uma cachorra que se chamava "Girl".
"GIRL" era o nome da mascote coxa-branca nos idos dos anos 70. Ela entrava em campo amestrada e devidamente vestida com as cores do Verdão e conduzia entre os dentes uma flâmula do CORITIBA. Era um ornamento a mais naquelas tardes de domingo.

AS TORCIDAS MAIS TRADICIONAIS
 
MUC - Movimento Unido Coritibano, a maior torcida do Paraná na Década de 70.

LEVIR CULPI SAÚDA A TORCIDA EM 1972
1973 - TIME SAÚDA A TORCIDA - INCRÍVEL O Nº DE BANDEIRAS NO 3º ANEL



A Torcida Jovem 
(Grêmio Recreativo Torcida Jovem)

Fundada em 17/04/1977, é a mais antiga torcida organizada do Paraná, participando ativamente do dia-a-dia do Verdão e fazendo a festa nas arquibancadas do Alto da Glória a cada partida.


ULTIMA VEZ QUE FOI COLOCADA A FAIXA DA TORCIDA 
CORITIBA X MARÍLIA EM 2007

A Torcida Império Alviverde fundada em 2 de outubro de 1977
Ano de 1979



ANOS 80
1995
NO PINHEIRÃO ANOS 90


A Torcida Mancha Verde criada em 1984

 
Em 1986 e 2004 estiveram presentes, pela Copa Libertadores da América, em todos os países no qual o CORITIBA disputou o torneio, tais como Peru, Paraguai e Argentina. Sua principal torcida organizada hoje é a IMPÉRIO ALVIVERDE e também a MANCHA VERDE que teve seu auge nos anos 80 e começo dos anos 90..

Os torcedores ainda compareceram nos 10 jogos do time na cidade de JOINVILLE, durante a severa punição imposta ao clube pelo STJD, levando um total de 33.156 torcedores e com uma média de 3.315 pessoas por jogo mesmo jogando 130 quilômetros longe de Curitiba demonstrando que a força e o amor pelo clube não tem limites.

Tradicional em todo o Sul do Brasil, em pesquisa realizada entre 1993 à 2010 pelo INSTITUTO DATAFOLHA, a torcida coritibana é apontada como a MAIOR DO ESTADO DO PARANÁ e a 3º MAIOR DO SUL DO PAÍS. Outra recente pesquisa feita pelo IBOPE EM 2010, aponta o clube paranaense como tendo a 4º maior média de público no país. A torcida COXA-BRANCA possui as maiores médias de público, e maior público pagante dentre os times paranaenses em campeonatos estaduais e nacionais. No estadual, o CORITIBA possui a maior média em 11 dos últimos 17 anos (1994 á 2010).

A torcida do CORITIBA também ficou conhecida por realizar no COUTO PEREIRA no ano do Centenário do Clube, um dos espetáculos mais belos do futebol, que ficou conhecido como o Green Hell (Inferno Verde) que levava os torcedores a inovarem em shows de pirotecnia, fumaça, papel e luminosos, seja durante a noite ou dia.

No entanto, devido ao Estatuto do Torcedor tais espetáculos foram proibidos nos estádios de futebol.
Evidentemente o time do CORITIBA já teve inúmeras torcidas com outros nomes e ainda tem, tais como "Dragões Alviverde, Povão Coxa-Branca, Cornetas do Fosso, Coxaceiros, ONG Coritiba Eterno, A Turma do Vô Coxa, Coxa Metal, Movimento Cori Ação", entre outras, ao longo dos anos. No entanto esse blog fez uma referência apenas as mais tradicionais durante esses anos todos.
Fonte para pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coritiba_Foot_Ball_Club
NOTA DO BLOGUEIRO
Presidentes, dirigentes e atletas mercenários passam. Mas por gerações e gerações os torcedores organizados ou não estarão sempre ao lado do clube. Presidentes abandonarão o clube, nunca mais pisarão no Estádio, e terão a audácia em dizer que foram traídos e o Coritiba não fará mais parte de suas vidas quando o clube não lhe der mais o status ou retorno que pensavam. Isso a história já nos mostrou várias vezes e o torcedor permanecerá ao lado do clube.
O torcedor é a razão da existência deste clube, o resto são detalhes, o torcedor é quem sofre e chora nas derrotas e sorri nas vitórias; este deve ser sempre exaltado e respeitado, pois está AO LADO DO TIME, independente da situação. O torcedor  viaja, apóia, canta, chora, ama, sofre, grita, sorri e está SEMPRE ao lado do clube e esteve no momento mais difícil da história desse clube, quando fomos punidos com a MAIOR PENA JÁ SOFRIDA NO FUTEBOL BRASILEIRO. Somos conhecidos pelo nome; “TORCIDA QUE NUNCA ABANDONA”. PARABÉNS TORCEDOR COXA !

por Ferando Maio da Silva

5 de set. de 2011

O MAIOR CLUBE DO PARANÁ


A história do CORITIBA FOOT BALL CLUB, iniciada em 12 de Outubro de 1909, se confunde com os primórdios do futebol no Estado do Paraná e inegavelmente é uma história de pioneirismo e de amor pelo esporte.
Um clube que ergueu o seu ESTÁDIO com a força e a mobilização DA SUA TORCIDA, ou seja com RECURSOS PRÓPRIOS.  Um clube que não surgiu a partir de fusões, mas de jovens que amavam o esporte e que valoriza as cores do Estado do Paraná; um clube que proporcionou, inclusive, a existência de outras agremiações esportivas no Estado; um clube com nome e cores originais; um clube do povo. Um clube que ao longo de sua existência, provou ser o maior representante do Estado, prova essa materializada em títulos, conquistas e o AMOR INCONDICIONAL de uma TORCIDA QUE NUNCA ABANDONA !
Parabéns COXA! O mais tradicional e maior do Paraná!

4 de set. de 2011

O ESTÁDIO COUTO PEREIRA - HISTÓRIA

Começo

[vide em meus vídeos a história do COUTO PEREIRA sob o tema: O COUTO É NOSSA CASA, NÃO EMPRESTAMOS]
Ao contrário da maioria das grandes construções no país, seja de complexos esportivos ou estádios, a construção do grande estádio no ALTO DA GLÓRIA tem uma história de dedicação de seus torcedores e pessoas apaixonadas pelo CORITIBA
O projeto foi elaborado por Ayrton Lolô Cornelsen, irmão de Aryon Cornelsen, que foi presidente do 
CORITIBA de 1956 a 1963. No entanto, anos antes, em 1943, o projeto foi apresentado ao governo do Estado. Emílio Hieges, Secretário da Fazenda do governador Lupion, vetou as obras alegando que destoava do padrão empregado nas construções do estado.
Após 10 anos o projeto foi novamente disponibilizado para construção, porém não houve interesse da sociedade. Os clássicos de Curitiba, que precisavam de um grande estádio, tiveram que esperar mais alguns anos para ver a obra acontecer.
Caberia ao 
CORITIBA o pioneirismo. Depois que Aryon Cornelsen assumiu a presidência do Clube não se mediu esforços para dar início às obras, ocorridas a partir do dia 6 de janeiro de 1958. A partir daí seria necessária muita dedicação, que faria do futuro estádio um orgulho para o povo paranaense e para a nação coxa-branca.
PLANTA DE AMPLIAÇÃO DO COUTO PEREIRA

REVISTA CORI GIGANTE DE 1970
CAPACIDADE INICIAL ERA PRA SER DE 100 MIL PESSOAS

Projeto
1956 - Maquete do projeto inicial criado por Aryon Cornelsen
O Estádio que conhecemos hoje em dia é muito diferente do apresentado no primeiro projeto. O estádio olímpico teria capacidade para 75 mil pessoas, sendo 48 mil sentadas, 54 lojas com 50 metros quadrados cada, formando um shopping center, um hotel com 108 leitos, restaurante, salão nobre, museu e sala de musculação.
Seu formato seria a continuação das atuais cadeiras sociais do estádio, com arquitetura simétrica e arquibancadas frontais similares. Nas laterais haveria uma decaída, dando um charme ainda maior à obra.
Toda essa estrutura viabilizaria o espaço em períodos fora da temporada esportiva. E para arrecadar dinheiro e dar início à construção, o primeiro passo tomado foi a venda de cadeiras perpétuas, plano semelhante ao utilizado na construção do Maracanã para a Copa de 1950. As mensalidades dariam respaldo para a manutenção do complexo esportivo.
Para algumas pessoas tudo isso era loucura. Uma cidade como Curitiba não precisava de uma obra com tamanha dimensão, e por isso a construção do grande estádio foi fundamental na nossa história, colocando o CORITIBA como a principal força do futebol no estado, a frente dos rivais e servindo de exemplo ao Brasil.

Construção


Eram necessários Cr$ 200.000.000,00 de cruzeiros para a construção do terceiro maior estádio do Brasil, que ficaria atrás apenas do Maracanã e do Morumbi. E as obras, iniciadas em 06 de janeiro de 1958, terminaram no dia 12 de outubro do mesmo ano, com a entrega da primeira etapa do projeto.
Como estava o ainda Belfort Duarte nos fins da década de 50. Graças ao "bolo esportivo"  as obras seguiam aceleradas. Era a primeira etapa, mas a arquibancada antiga ainda permanecia.

Momento importante do andamento das obras. O saudoso Emílio Cornelsen, pai de Aryon, foi uma presença constante na fase mais dura, de implantação do novo Belfort Duarte. O goleiro Hamilton aciona a máquina. 


Depois disso o estádio que seria modelo precisou ter seu projeto modificado. O terreno que ficava atrás do cemitério protestante seria fundamental para a construção de um amplo estacionamento. Porém, o então prefeito de Curitiba, Ney Braga, doou o terreno para a construção da igreja Perpétuo Socorro. Com isso deu-se fim ao projeto de Lolô. Opositores de Aryon ganharam as eleições e fizeram com que a obra fosse ainda mais descaracterizada, reduzindo, inclusive, o tamanho olímpico do estádio.


VISÃO PANORÂMICA 1969




Sonho e realidade
Quando Evangelino da Costa Neves assumiu a presidência do Clube foi que a construção do grande estádio teve efetivamente continuidade. Novamente com a colaboração de Aryon, dessa vez nos bastidores, e o apoio dos Irmãos Mauad, o estádio começou a ganhar sua dimensão.

O projeto ganhou novas formas, mais uma vez arrojadas para seu momento. Seria viabilizada a construção de três anéis de arquibancada, que formariam uma linda e inovadora arquitetura.
Na década de 60, o público procurava espaço em meio às obras nos dias de jogos. O bolo esportivo era um sucesso e a torcida coxa-branca dava exemplo de amor, erguendo cada tijolo do então Estádio Belfort Duarte.

Em setembro de 1968 houve um acidente, que acabou sendo fatal para um dos operários da obra. Ao retirarem o escoramento da marquise (coberturas) das atuais cadeiras sociais, eles começaram a ruir.



Quando foi concluída a reconstrução da marquise, que passou por um processo de reformulação e contou com os melhores engenheiros do país, cerca de 70 voluntários subiram para testá-la, pulando e fazendo uma prova de carga.


COUTO PEREIRA EM 1971

Conhecido como Belfort Duarte, até 1977, a casa coxa-banca foi rebatizada em homenagem ao seu  presidente, o major do exército Antônio Couto Pereira, em cuja gestão, em 1932, foi comprado o terreno e construído o estádio, localizado no bairro do Alto da Glória.

A reinauguração ocorreu no dia 6 de março de 77, em jogo diante o Atlético-PR, vencido pelo time alviverde por 2 a 0.
COUTO PEREIRA EM 1975
SEM AS GRADES DE PROTEÇÃO

COUTO PEREIRA EM 1979

CONSTRUÇÃO DO FOSSO EM 1988




De fato, a construção do nosso estádio se deu pela força dos nossos antepassados, de pessoas que, como nós hoje, viveram seu amor pelo Coritiba. A construção do gigante de concreto armado nunca teve seu fim. O Couto Pereira hoje está entre os melhores estádios do Brasil.
O Coritiba sempre inovou e saiu na frente dos rivais com idéias e projetos fantásticos. O Estádio Couto Pereira foi construído com o tempo, de grão em grão. Foi ganhando seu formato com a ajuda de muitos torcedores apaixonados pelo Clube que faziam questão de ajudar, vendendo ou comprando rifas, adquirindo uma cadeira perpétua ou se tornando sócio do Clube.

Aryon foi quem deu o ponta pé inicial na construção do até hoje, maior estádio do Paraná e palco de grandes partidas no futebol brasileiro. Porém, muitos Coxas-Brancas, famosos ou anônimos, presidentes, conselheiros, proprietários de cadeiras ou simples torcedores, podem se considerar quase que “donos” do Estádio Couto Pereira.


JOGO: CORITIBA X SÃO PAULO EM 1998

 

COUTO PEREIRA ATUALMENTE
por fernando maio
 SETOR PROTORK